sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Um pincel mágico

Há muito, muito tempo, vivia numa aldeia um menino pobrezinho que gostava muito de desenhar.
Como era muito pobre, o menino nem sequer tinha dinheiro para comprar um pincel. Mas o menino continuava a gostar de desenhar. Desenhava na terra, desenhava na pedra, com pauzinhos e com pedrinhas. E os seus desenhos ficavam sempre cada vez mais bonitos.
Uma vez o menino pintou numa pedra um coelho. Um caçador passou por ali, viu o coelho e pensou que ele era verdadeiro. Quando ia a apanhar o coelho, viu que ele era só um desenho. Não parou de elogiar o menino pelo belo trabalho que tinha feito.
Mas o menino continuava sem pincel. E ele gostava tanto de ter um...!
Uma noite, estava deitado na cama e apareceu-lhe uma fada. A fada deu um pincel mágico ao menino e avisou-o de que só o podia usar para ajudar as pessoas pobres. O menino ficou muito contente. E desenhou na parede um galo. Impossível! O galo está vivo! Saltou para cima da janela e começou a cantar!
O menino percebeu então que, se usasse o pincel mágico, tudo o que desenhasse passava a existir verdadeiramente.
Assim, o menino desenhou muitas coisas e ajudou muitas pessoas pobres.
Ting Ting Guo nº 25

O Inverno

O Inverno é a estação mais fria do ano.
As pessoas vestem roupas grossas, usam cachecol e luvas para ficarem mais quentinhas. As crianças adoram brincar na neve: atiram bolas de neve, constroem bonecos de neve...

O Natal está a chegar! As pessoas compram prendas para a família e os amigos e enfeitam as casas e os pinheiros de Natal com luzes e fitas...

Jiao Jiao Guo nº 17

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

O Pai Natal apaixona-se...

Estava um belo dia, quando o Pai Natal, no tempo em que ainda andava na escola, viu os seus novos colegas de turma: a Joana, o Ricardo, a Inês, o João, a Matilde e muitos mais.
Mas houve uma menina pela qual o Pai Natal ficou logo apaixonado: a Margarida.
A Margarida era uma menina simpática, bem comportada e, acima de tudo, inteligente. Ora, nessa altura, a Margarida aproximou-se do Pai Natal e perguntou-lhe:
- Como te chamas?
- Pa-pa-Pai Natal.
Nesse momento toda a gente começou a rir, pois achavam o nome "Pai natal" absurdo.
Toda a gente não! A Margarida afastou o Pai Natal dos risos medonhos daquela gente, e disse:
- Não ligues! Eles disseram aquilo sem intenção de te magoar!
- Achas mesmo?!
Nessa altura, Margarida acenou com a cabeça, dizendo que sim, e abraçaram-se os dois numa imensidão de lágrimas de alegria.
Mais tarde, já o Pai Natal era mais velho e Margarida também, o Pai Natal pediu Margarida em casamento:
- Margarida, aceitas casar comigo?
- Aceito.
E ficaram assim, abraçados um ao outro até o sol se pôr.
Na véspera do seu casamento, Margarida estava tão linda, tão linda, que o Pai Natal mal acreditou no que via. Mas, felizmente, o casamento correu bem, e Margarida, ainda hoje, está com o Pai Natal e é mais conhecida por Mãe Natal.


Tatiana Dias nº 24

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

O Brasil

No Brasil há muita coisa legal. Gosto muito do Brasil porque vive lá toda a minha família. Eu também gosto do Brasil porque há lá muitos legumes e frutos que não existem cá em Portugal, como o jiló. O jiló é um legume verde muito bom com sementes e meio amarelado por dentro. Comemo-lo muitas vezes cozido ou em saladas. Eu adoro!
Quando eu cheguei a Portugal, achei este país muito diferente do Brasil. São diferentes o clima, a comida , a cultura, as construções antigas, a temperatura da água do mar, o jeito de cozinhar as sardinhas sem as limpar... As festas são menos animadas: o povo não dança e não canta. O povo brasileiro é muito mais alegre e animado.
Bruno Azevedo nº 26

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

A liberdade

Era uma vez um gato
Castanho como um sapato.
Era um vez um cão
Gordo como um balão.
Era uma vez um pardal
Que estava num beiral.
Era uma vez uma borboleta
Lilás como uma violeta.
Num dia de tanto calor
Apareceu um caçador
De espingarda em punho.
Eu só ouvi ''PUM''!
Mortos, temperados e assados,
Cortados e sei lá que mais!
Onde estão os tão falados
Direitos dos animais?
Onde está a liberdade
De que andam a falar,
Se um pobre e honesto animal
Já nem pode passear?

Catarina Lírio, nº 10

sábado, 25 de novembro de 2006

Lengalenga dos Animais

Era uma vez um camelo...
Não conto mais,
Que me cai o cabelo.
Era uma vez uma gata malhada...
Não conto mais,
Que fico engasgada.
Era uma vez uma vaca adoentada...
Não conto mais,
Que fico stressada.
Era uma vez um leão...
Não conto mais,
Que ele me atira ao chão.
Era uma vez um boi coxo...
Não conto mais,
Que me dói o pescoço.
Era uma vez a galinha Vitória...
Não conto mais,
Que acabou a história.
Ana Filipa Moreira, nº 1

O Sonho

Pelo Sonho é que vamos
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
Pelo sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma dêmos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não chegamos?

- Partimos. Vamos. Somos.

Sebastião da Gama, Pelo Sonho É Que Vamos, Ed. Ática
O 6º 5ª e a prof. Elsa Neves enviam um grande beijo para a prof. Cristina Matos.